quarta-feira, 4 de julho de 2007

Poema do Primo Helder para os 1º dias de azafama

Olá, caro convidado
Obrigado pela visita
Os meus pais estão cansados
Mas está cá a pequenita

Às perguntas que fizer
Quem lhe responde sou eu
Pergunte o que quiser
Estás a perceber, Ó meu?

Já foi no ano passado
Que em quente dia de verão
Diz o meu pai, “eriçado”:
Andreia: É sim ou não?

E a minha mãe, animada
Com a ideia de engravidar,
Responde, apaixonada:
Hugo, vamos lá tentar…

O meu pai, que é artista,
Deixou-se de mais aquelas…
Vamos lá então a isto…
Agora é que vão ser elas…

E então ás 2 por 3
Forte, meigo, mas com respeito
A Carolina se fez…
Comprida, gorda, perfeita

A gravidez correu bem!
Só os enjoos do costume…
Coitada da minha mãe!!!
Chegou mesmo a passar fome…!!!

Depois do tempo normal,
Nasci eu, na 3ª feira.
De peso, sou bestial.
Comprimento? À maneira…

Três setecentas e oitenta
Pesava eu ao nascer.
Comprida, quase 50!!!
(Mas o meu pai não quis ver)

Depois de estar um bocado
A animar a minha mãe,
Ficou um pouco assustado…
(E eu, sem ele, também)

Veio então a minha avó
Parecia estar pateta!!!
Ó Carlos, somos avós!!!
E é tão linda, a nossa neta!!!

Agora já estou em casa
O meu pai deu-me banhinho
A Andreia até se passa!
Ó Hugo, tem cuidadinho!!!

Perdi um pouco de peso
Estou a recuperar…
Dentro de pouco, espero,
Já estou namorar!!!

Agora que já contei
A história da minha vida
Perguntem lá ao meu pai:
Sou ou não sou divertida?

Carolina da Silva Bernardo
É o meu nome mais comprido
Sou só Carolina, claro,
Pra todos os meus amigos

Agora, por favor, ala…
Tenho o rato a dar sinal.
Ó mãe, manda-os prá sala
E vamos lá coisa e tal…